Modulação Hormonal é solução na Bahia para evitar câncer no período da pós-menopausa
Dra. Anna Paola Noya Gatto deixa alertas e sinaliza que mais de 50% das suas pacientes são diagnosticadas com câncer nesta fase da visa
Os fatores endócrinos, história reprodutiva, uso de anticoncepcionais orais por muitos anos, hábitos de vida, hereditariedade, entre outros fatores, aumentam a chance do desenvolvimento do câncer. A indicação da Dra. Anna, para a prevenção ideal, é fazer mudanças no estilo de vida, trocar o ACO pelos LARCS (métodos contraceptivos não hormonais, ou hormonais com progestágenos) e, no climatério, iniciar a modulação hormonal. Esta ação deve ser feita com hormônios bioidênticos (isomoleculares). A especialista conta que a modulação bem indicada vai equilibrar os hormônios, que são essenciais à vida, reduzindo os fatores de risco elevados no período da pós-menopausa. “Os efeitos colaterais da menopausa podem variar de mulher para mulher e podem iniciar ainda no climatério, fase reprodutiva que antecede a menopausa. Algumas vão sentir sudorese noturna intercaladas com calafrios, dificuldade em iniciar o sono ou em manter um sono por toda noite, fadiga matutina, ressecamento da pele e mucosas (ocular, bucal e vaginal), apatia, alteração do humor, labilidade emocional, depressão, falta de desejo sexual, exacerbação da TPM, irregularidade menstrual, cólicas, aumento de peso e outras queixas”, deslinda a doutora.
A Dra. Anna Paola Noya Gato afirma que 50% dos casos de câncer de mama que identifica estão atrelados a esta fase. A probabilidade de uma mulher desenvolver câncer de mama ao longo da vida é de 12,5%, de acordo com um estudo da Sociedade Brasileira de Mastologia. Isso significa que uma em cada oito mulheres enfrentará essa doença em algum momento. Foi o que aconteceu com soteropolitana Vera Lúcia Nascimento, 77, que há 31 anos, em seu período da menopausa, foi efetuar os seus exames anuais e descobriu um pequeno nódulo. “Até os dias atuais sou acompanhada pela mesma médica, com todos os cuidados pertinentes a uma paciente com sobrevida. Hoje, agradeço a Deus pela oportunidade da vida. Nada é mais importante do que a sua saúde. Se descoberto no início, o câncer tem cura”, exclama a paciente. O nódulo foi detectado graças ao check-up feito pela Dra. Anna Paola Noya Gatto (@annapaolagatto), que é referência na Bahia.
De acordo com a mastologista, todas mulheres correm risco de desenvolver o câncer, mas a incidência aumenta a partir dos 50 anos quando há o enfrentamento do declínio da produção hormonal. A médica exibe um dado alarmante: em sua clínica (@aclinicadamulher), mais de 50% dos casos de câncer ocorrem em mulheres no período da pós-menopausa. Somente 5% dos casos são diagnosticados em mulheres com menos de 40 anos. Noya alerta, ainda, sobre a importância de fazer suplementação de vitaminas e aminoácidos, essências “Muitas mulheres vão ter um pouco de vários dos sintomas da menopausa. É comum que os seios fiquem maiores ou menores ou mudem de forma durante esse período. São diversas as possibilidades. O ideal é ir semestralmente na mastologista a partir dos 35 anos”, exclama a médica.
Novas descobertas sobre relação da menopausa com câncer de mama:
Novos dados que relacionam o câncer de mama e a menopausa estão sendo descobertos constantemente. As Universidades de Cambridge e Exeter, por exemplo, estabeleceram uma conexão entre a idade com que uma mulher entra na menopausa e a doença. Os pesquisadores descobriram que, para cada ano que a menopausa demora a ocorrer, o risco do câncer sobe 6%. Para a doutora, o mais aconselhável, antes mesmo de chegar na faixa etária de risco, é focar em uma vida mais saudável, com dieta feita de alimentos sem glúten. “É interessante reduzir lactose, evitar o fumo, limitar o consumo de álcool, ingerir vitaminas e aminoácidos, praticar exercícios físicos regularmente e manter o check-up em dia”, conclui.