Cortejo Afro desfilou contando a história de meio século de Blocos Afro no carnaval
O bloco Cortejo Afro concluiu na noite da segunda-feira (12 de fevereiro) os três dias de desfiles programados para o Carnaval 2024
Com o tema “Meio século de Blocos Afro. Ahh… Se não fosse o Ilê Aiyê!’, o Cortejo Afro levou para as ruas de Salvador, uma história de amor e ousadia, estampada em pinturas, tecidos, costumes e gingados, reforçando e enaltecendo a potência ancestral do povo de África, aliados à força indígena dos nossos primeiros habitantes. Assim o “Elegantemente Sofisticado”, saudou o “Mais Belo dos Belos” e a história dos blocos afro no Carnaval 2024. Várias surpresas fizeram parte dos desfiles: o carro alegórico planejado por Alberto Pitta, que simboliza uma cabaça, fazendo referência ao orixá Omolu e a toda ancestralidade. Na sexta, no circuito Avenida, a diretora do Ilê Aiyê, Dete Lima, participou, mostrando a sua arte, vestindo a rainha do Bloco Débora Mariano. Já no domingo, no circuito Dodô, logo no início, o encontro musical com Preta Gil, que cantou da sacada do Expresso 2222, emocionou a todos. Também fizeram parte do desfile o grupo Nobreza Africana, formado por destaques de Blocos Afro, além do artista Clyde Morgan. Na segunda-feira, ainda no circuito Barra-Ondina), os pontos os destaque foram a participação do mestre Negrizu e do grupo de pernaltas liderado por Raquel Poti. Nos três dias do Bloco, os foliões, vestidos com os panos bonitos das fantasias, especialmente criadas para os desfiles pelo artista pelas plástico e criador do Cortejo Afro, Alberto Pitta, participaram e assistiram experiências estéticas que uniram dança, música e artes visuais em um mesmo espetáculo. A banda Cortejo Afro garantiu a animação fazendo o público cantar, dançar e se divertir do início ao fim de cada desfile. O Bloco Cortejo Afro 2024 é uma realização da Entidade Cultural Cortejo Afro, conta com os patrocínios de Ifood, Bradesco e Bahiagás – Governo do Estado da Bahia, e com os apoios da Prefeitura Municipal de Salvador, Ouro Negro – Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e Clube Correio.
Foto: André Frutuôso, Fabrício Rocha
& Wagner Dias