Oficina de Frevos e Dobrados toca músicas sobre Salvador no Fuzuê

A Oficina de Frevos e Dobrados, tendo à frente o maestro Fred Dantas, estará bem na frente no Fuzuê, que acontece neste sábado, 11 de fevereiro, a partir das 14h, no circuito reduzido Orlando Tapajós, que é percorrido no sentido contrário ao Circuito Dodô, tendo início na área do Clube Espanhol, e indo até o Farol da Barra. A Oficina de Frevos e Dobrados vem logo após a Bike Fuzuê e da Banda da Guarda Municipal, que abre o cortejo. Desde a primeira edição do Furdunço, a Oficina de Frevos e Dobrados tem participado dos eventos que antecedem o Carnaval, promovidos pela Saltur. E já fez isso experimentando vários formatos e repertórios, como A Mão Afro-baiana, onde estreou diversos arranjos inéditos, a exemplo de Pai Borokô e Nego Fugido. Em outra oportunidade foi criada a Companhia das Marchinhas, que como o nome sugere, levou à avenida uma linda coleção de marchas tradicionais do carnaval brasileiro complementada pelo mais novo carnaval representado pelas marchinhas e frevos do trio elétrico. Para o Fuzuê de 2023 o maestro Fred Dantas criou a Banda da Cidade do Salvador, já que a Oficina de Frevos e Dobrados tem sido ao longo de 40 anos de atividades a banda presente em todos os momentos da vida social da capital. “Ela se apresenta em concertos formais, eventos cívicos populares como o 2 de julho, é a banda oficialmente convidada para a “Lavagem de Corpo e Alma” que conduz a imagem do Senhor do Bonfim, do mesmo modo é a banda que há 30 anos realiza a procissão do Santo Antônio no bairro do mesmo nome. Frequentemente se faz presente nos congressos internacionais da Universidade Federal da Bahia e no Carnaval da Bahia, tendo inaugurado no ano de 2020 um circuito carnavalesco interno, voltado aos moradores do bairro da Barra, Jardim Brasil”, revela Fred Dantas.
E no Fuzuê 2023 a Oficina de Frevos e Dobrados irá tocar músicas que fazem referência à cidade, a exemplo de São Salvador, Na Baixa do Sapateiro, No Tabuleiro da Baiana, Bahia com H, Chame Gente, Chão da Praça, Hino do Esporte Clube Bahia e muitas outras. Entre os instrumentos, além dos saxofones, trompetes e trombones habitualmente usados nas bandinhas e charangas, a Oficina de Frevos e Dobrados inclui flautas, clarinetas, bombardino e tubas. A sonoridade resultante, a escolha do repertório, junto com um desempenho musical bastante ensaiado, tem levado por muitos anos a uma aceitação unanime da Oficina de Frevos e Dobrados entre todas as faixas de público.