Paulo Mutti lança álbum Instrumental “Reminiscências” e realiza temporada de shows em Salvador
Músico combina improvisação jazzística com ritmos afro-baianos, trazendo como elemento central a memória afetiva e o sentimento de pertencimento à cultura do recôncavo baiano
Produtor musical, compositor, arranjador e professor de música, Paulo Mutti (@paulomutti), nascido no recôncavo baiano, encontrou entre fanfarras, samba de roda, capoeira e maculelê, a paixão pela música e o caminho profissional. Do trabalho construído ao longo de 20 anos, o artista lança seu segundo álbum “Reminiscências”, HOJE (dia 18 de agosto), assinando as composições, violões, guitarras e produção. O lançamento acontece pela Benzza Music (@benzzamusic), selo idealizado por Mutti e que tem contribuído na produção e divulgação de vários artistas independentes. O álbum Reminiscências já está disponível e pode ser ouvido em diversas plataformas aqui. O artista, radicado no Rio de Janeiro, está de passagem por Salvador (BA) e se apresenta em shows pela cidade. Dia 20/08 na Casa da Mãe (Rio Vermelho), 16h, com Gaude; 25/08 no Sesc Pelourinho, 19h, com Brina Costa; 26/08 no Oxe é Jazz, 18h, Parque Costa Azul e 27/08 na Casa Improviso Salvador, às 19h, com Brina Costa, Gaude e Paloma.
Composto por cinco músicas instrumentais, o álbum combina improvisação jazzística com ritmos afro-baianos. “Reminiscências”, que no significado da palavra quer dizer “o retorno à mente de uma ideia, de um fato ou de uma experiência; uma recordação”, resgata antigos temas compostos por Mutti e nunca oficialmente lançados. Alguns desses títulos são “Ogum Yê” e “Nas “águas do Subaé”, este último premiado no Festival da Rádio Educadora (2013) como melhor tema instrumental e que conta com a participação vocal da cantora Aiace. As canções “Rezadeira” e “Náufrago” foram compostas junto com seu parceiro Rafael Muñoz, combinando timbres eletrônicos com a improvisação e tendo o saxofonista Joander Cruz como um dos solistas convidados. Outro destaque do álbum é uma releitura acústica de “Once Upon a time in the Blue Florrest”, que conta com a participação de Alexandre Vieira no baixo acústico e do mestre da percussão afro-baiana Gabi Guedes no atabaque.
Paulo Mutti diz que o álbum visa evidenciar a ancestralidade e a memória afetiva à música baiana, através do sentimento de pertencimento a essa cultura rica e a sua maneira de existir no mundo. Para isso, o músico busca a improvisação como ferramenta narrativa para transmitir os seus sentimentos e vivências, trazendo referências musicais diversas, tanto da infância em Santo Amaro da Purificação, quanto de influências rítmicas com grandes nomes da MPB.
“Desde criança lembro dos toques do candomblé, do cheiro das comidas, do barulho da feira, da capoeira, do maculelê, da missa na igreja matriz e das rodas de samba. Desde cedo aprendi a amar João Gilberto, Caetano, Gil, Roberto Mendes, Tincoãs e tantos outros nomes da nossa música, através dos discos de vinil da minha mãe. Toda essa memória e bagagem cultural eu carrego comigo e tento expressar nos temas musicais que construo”, expressa Paulo sobre a sua produção criativa.
PAULO MUTTI
Paulo Mutti é um músico baiano radicado no Rio de Janeiro, que atua como diretor/produtor musical, guitarrista, compositor, arranjador, e professor particular. Teve o seu primeiro contato com a música logo na infância, em Santo Amaro da Purificação, cidade do Recôncavo baiano que, entre fanfarras, bandas marciais, samba de roda, reisados, capoeira e maculelê,proporcionou-lhe a infância mais rica, diversa e musical que poderia ter tido. Não à toa, sua brincadeira preferida era passar horas e horas escutando os discos de vinil de sua mãe, através dos quais descobriu a MPB, a bossa nova, o jazz, o rock e a música erudita. Em sua trajetória profissional, já dividiu o palco com inúmeros artistas renomados do Brasil e do exterior como Elza Soares, Baby do Brasil, Luiz Melodia, Antônio Carlos e Jocafi, Toninho Horta, Letieres Leite, Chico Cesar, Frank Marocco (EUA), Joshua Redman (EUA), Steve Coleman (EUA), Didier Lockwood (FRA), Graham Haynes (EUA), dentre muitos outros.
Indicações e premiações:
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Prêmio Caymmi de Música (2015), na categoria Melhor Arranjo, com a produção da faixa Odisseia Baiana.
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Melhor Música Instrumental no XI Festival de Música Educadora FM (2013), com a composição Nas águas do Subaé.
Seus arranjos e colaborações renderam ainda indicações e premiações diversas nas edições VI, VII, X e XII do Festival da Educadora.Sua estreia como artista solo ocorreu em 2013, no XVIII Festival de Música Instrumental da Bahia, em show autoral realizado no Teatro Castro Alves. Desde então, dedicou-se à confecção do seu primeiro disco, intitulado “Quietude”, lançado em 2017. Em 2019 lançou o selo de produção musical Benzza Music, com o qual vem desenvolvendo parcerias com diversos artistas, tendo lançado o single do dueto instrumental Benzza Duo, o single “Morada da Dor”, do cantor Fábio Sacramento e em novembro de 2019 o primeiro album do selo, “Anônima”, da cantora e compositora Brina Costa. Desde então seguiu com a produção de diversos singles, eps e álbuns de diversos artistas independentes da cena baiana e nacional.
Sobre o selo Benzza Music
Em 2019 lançou o selo de produção musical Benzza Music, com o qual vem desenvolvendo parcerias com diversos artistas, tendo lançado o single do dueto instrumental Benzza Duo, o single Morada da Dor do cantor Fábio Sacramento e em novembro de 2019 o primeiro álbum do selo, Anônima da cantora e compositora Brina Costa. Desde então seguiu com a produção de diversos singles, eps e álbuns de diversos artistas independentes da cena baiana e nacional.
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