‘Semana Fashion Revolution’ abre inscrições para ações em Salvador
Programação contará com atividades simultâneas em mais de 80 países
Pelo oitavo ano consecutivo, Salvador está entre as 112 cidades do Brasil que participarão da Semana Fashion Revolution. A programação, que envolverá ações simultâneas em mais de 80 países, entre os dias 15 e 24 de abril, está em plena fase de articulação e, pela primeira vez, disponibiliza um canal para acolher sugestões de qualquer pessoa ou organização que queira realizar suas próprias iniciativas dentro do evento, de forma voluntária. O prazo vai até 11 de abril. Quem quiser inscrever uma atividade deve acessar a página do evento por meio do site fashionrevolutionbrasil.org e clicar no botão “Faça uma ação”. As propostas passam por uma avaliação interna e, se aprovadas, já são incluídas na programação oficial da Semana Fashion Revolution, que este ano tem como destaque o “Dia da Manualidade na Rua”, marcado para 20 de abril. A curadoria da programação de Salvador é assinada por Marina de Luca, coordenadora de mobilização do Instituto Fashion Revolution, e Ana Fernanda Souza, representante do Fashion Revolution Brasil na Bahia e coordenadora do Comitê Racial e de Diversidade do movimento nacional. Para inspirar as pessoas interessadas, o site oferece orientações e reúne ideias que podem ser colocadas em prática, como produção de cartazes, bate-papo, exibição de filmes, feira de trocas, oficinas e aulas. A ação sugerida precisa estar alinhada com o tema “Como Revolucionar a Moda”, que aposta nos conceitos de moda limpa, segura, justa, transparente e responsável. Além disso, não pode ter cunho comercial. A Semana Fashion Revolution Salvador é um evento 100% feito por pessoas voluntárias e conta com o apoio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), Jornal Correio, Inclusive Comunicação, loja Euzaria, Ecoloy, Ateliê Amarena e Eu e Tu – A Arte do Encontro. O movimento global foi criado em 2013, na Inglaterra, motivado pela tragédia ocorrida na fábrica Rana Plaza, em Bangladesh, que vitimou mais de 1.100 trabalhadoras e trabalhadores da moda. Desde então, a organização defende que a moda seja limpa, segura, justa, transparente, diversa e responsável, atuando por meio da comunicação, educação, colaboração, mobilização e participação. No Brasil, o movimento existe desde 2014 e vem desenvolvendo projetos, realizando atividades e fomentando a conexão entre pessoas, iniciativas e organizações do setor. Em 2018, foi criado o Instituto Fashion Revolution Brasil, uma organização da sociedade civil.